A CIÊNCIA É LINDA!

CICLO DE CONVERSAS SOBRE CIÊNCIA PARA A CIDADE

«A ciência é linda!» é um ciclo de conversas, improváveis, sobre ciência para a cidade, organizado pelo projeto Study & Research in Lisbon.
Nesta primeira edição, energia, movimento, inteligência, ordem e ilusão são os temas de conversa escolhidos.

#1 \ Energia: Movimento e poder | 22.JAN

Conversa entre Vanessa Morais (Gulbenkian Institute for Molecular Medicine)

(GIMM) & Andrea Valente (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – Universidade de Lisboa)

#2 \ Movimento: Imagem e mecânica | 29.JAN

Conversa entre Mariana Liz (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) & Celso Matos (Fundação Champalimaud)

#3 \ Inteligência: Artífice e eficiência multinível | 05.FEV

Conversa entre Hugo Plácido (Instituto Superior Técnico-Universidade de Lisboa) & Mauro Costa Couceiro (Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa-Instituto Universitário de Lisboa)

#4 \ Ordem: Caos e inteligibilidade | 12.FEV

Conversa entre João Mourato (Instituto de Ciências Sociais-Universidade de Lisboa) & Adelaide Serras (Faculdade de Letras-Universidade Lisboa)

#5 \ Ilusão: Espanto e curiosidade | 19.FEV

Conversa entre Nuno André (Nova Faculdade de Ciências Sociais e Humanas) & Miguel Barbosa (Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa)

Programação e dinamização das conversas por: Ricardo Reis Santos

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa-Instituto de Saúde Ambiental

Inscrição gratuita

Local: Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) | Picoas Plaza, Núcleo 6-E,1º, Rua Viriato 13, 1050-233 Lisboa

Horário: 17h30 às 19h00

SINOPSES DAS CONVERSAS

The European Capital Of Innovation Award

#5 Ilusão: Espanto e Curiosidade

Conversa entre

Nuno André (NOVA-FCSH) & Miguel Barbosa (FPUL)

Dinamizada por Ricardo Reis Santos

A ilusão é uma forma de esperança ingénua. Ilude-se quem espera pelo irrealizável. E, no entanto, é a ilusão que nos faz realizar. E avançar. Para além desta dimensão operante, a ilusão tem também uma dimensão espectral. Quando o mágico tira um coelho da cartola antes vazia, a dissociação entre o que se vê e o que se crê causa um curto-circuito que se manifesta, primeiro, pelo espanto – «Uau!», diz a criança, «Uau!», diz o adulto – e depois pela tentativa de recuperação do controlo através do questionamento e da racionalização – «Como fizeste isso?», diz a criança, «Como fizeste isso?», diz o adulto.